Crime organizado tem conexões com empresas dos EUA
- robertojunquilho
- 3 de dez.
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"O crime organizado tem conexão com pessoas que atuam no território americano, se valendo de uma legislação mais permissiva, a lavar dinheiro do crime organizado do Brasil e remeter esse dinheiro pro Brasil limpo, vamos dizer assim, como investimento direto estrangeiro pra aquisição de limpezas brasileiras, de ativos brasileiros, propriedades brasileiras". A declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem acompanhada de medidas adotadas pelo governo brasileiro para impedir essa prática.
O tema foi tratado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o dos Estados Unidos, Donald Trump, visando estabelecer uma cooperação direta no combate ao crime organizado no Brasil. Segundo ele, a conversa telefônica entre os dois líderes tratou de três eixos principais: lavagem de dinheiro, recuperação de patrimônio no exterior e controle da entrada de armas ilegais no país. Os dois presidentes conversaram por telefone nesta terça durante cerca de 40 minutos.
Haddad afirmou que o governo identificou conexões entre organizações criminosas brasileiras e estruturas financeiras nos Estados Unidos. "Então você veja que o crime organizado, usando o país em relação diplomática conosco a mais de 200 anos, a lavagem de dinheiro. Esse é o primeiro ponto fundamental que nós temos que enfrentar. Sem a cooperação do governo dos Estados Unidos, essa atividade é impossível. Está completamente mapeada a operação. Nós temos 15 fundos mapeados no estado de Delaware e os usos são usados", disse.
Em vídeo nas redes sociais, o ministro apontou "atividades ilícitas de lavagem de dinheiro, uma terceira frente de trabalho, também muito importante, que é o fato de que as mercadorias que saem dos Estados Unidos nem todas passam por um procedimento que é usual no Brasil, o escaneamento dos containers. Quando você escaneia o container, você consegue identificar mercadorias que não estão atestadas da nota fiscal, geralmente o escaneamento está provando".
Disse ainda que "armas americanas estão chegando ao território nacional, ou por portos brasileiros, ou por terra, no meio de outros países, do tráfico em outros países. E essas armas são fuzis que estão abastecendo o crime organizado nas comunidades. Então nosso pedido é que, da mesma maneira que legitimamente outros países cobram do Brasil o escaneamento, pensando em drogas e aquilo que tem que se. Inibido a atividade aduaneira, nós queremos que o mesmo seja feito, mercadorias que chegam ao Brasil".






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